terça-feira, 21 de agosto de 2012

Como é que faz?

Desde que me conheço por eleitor, lembro-me de só haver anulado o voto uma única vez; foi em 1994, no segundo turno para o Governo do Estado, disputado por Mário Covas e Francisco Rossi. 

À época, instintivamente, achei que devia votar em Covas. Contudo, ainda adolescente, personalidade em formação, não me senti à vontade para escapar à orientação do partido com o qual simpatizava - historicamente, e até então, o único nesse país a agir em bloco.

Coisas de adolescente: votei nulo, fui para casa e torci para que não desse Rossi...

Mas eis que, passados 18 anos daquele episódio e às vésperas das eleições municipais em São Paulo, vejo o único candidato sobre o qual eu depositava alguma... alguma... esperança? expectativa?... iniciar a campanha dessa forma:

"É nóis, mermão! Tâmo junto, trutado!"
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É triste, mas tô começando a achar que meu voto "subiu no telhado" de novo...

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